quinta-feira, 25 de junho de 2009

Rei do pop foi declarado morto às 18h26

Michael Jackson, considerado o Rei do Pop, morreu na tarde desta quinta-feira, 25, após sofrer parada cardíaca e ser levado às pressas para o hospital UCLA Medical Center, em Los Angeles.

O cantor de 50 anos não estava respirando quando os paramédicos chegaram à sua casa e deu entrada no hospital em estado de coma.

Michael Jackson nasceu em 29 de agosto de 1958 em Gary, Indiana, o sétimo de nove irmãos. Cinco dos irmãos Jackson - Jackie, Tito, Jermaine, Marlon e Michael - apresentaram-se juntos pela primeira vez num programa de calouros quando Michael tinha 6 anos. Eles levaram o primeiro prêmio.

O grupo mais tarde se tornou o The Jackson Five, e, quando assinou contrato com a gravadora Motown Records, no final dos anos 1960, passou por uma metamorfose final, tornando-se The Jackson 5. Pelo mesmo selo, Michael lançou seu primeiro álbum solo em 1972, "Got to be there".

De lá até a 2001, o cantor gravou outros oito álbuns solo, incluindo "Off the wall" (1979), produzido pelo lendário Quincy Jones, e "Thriller" (1982), que ficou 37 semanas consecutivas no primeiro lugar das paradas, com cerca de 60 milhões de cópias vendidas no mundo.

Fico devendo um LP do cara aqui... Mas por enquanto olha isso http://www.youtube.com/watch?v=uy8kIXA4STs

*Com informações do G1

terça-feira, 16 de junho de 2009

Disco de infância

Pela mais clara e forte influência do meu pai, eu ouvia Simon and Garfunkel na infância. Quase 20 anos depois de conhecer esses caras, acabo de transferir o disco 'Bridge Over Troubled Water e outros sucessos' para minha humilde coleção de discos.

Pode parecer precoce, mas esse disco era um dos que eu mais ouvia antes de descobrir as rádios em AM e suas programações esportivas. O LP é muito bom mesmo, e só tem clássicos da dupla.

De acordo com uma crítica de Sidney Rezende, em 1969, Simon e Garfunkel eram dois dos artistas mais populares do mundo. Segudno ele, naquele ano a dupla já havia terminado a gravação de seu último álbum de estúdio, "Bridge Over Troubled Water", que veio a ser lançado somente em janeiro de 1970.

Rezende lembra que Paul Simon e Art Garfunkel iniciaram uma turnê pelos Estados Unidos antes que o álbum chegasse às prateleiras das lojas. "A dupla resolveu gravar algumas dessas apresentações, que dariam origem ao seu primeiro álbum ao vivo. Acontece que, após o lançamento de "Bridge Over Troubled Water", a dupla se desfez e o tal disco ao vivo foi abortado", lembra.

O álbum 'Bridge over Troubled Water' foi lançado no dia 26 de Janeiro de 1970 e chegou a número um nas paradas da Billboard Hot 100 no dia 28 de Fevereiro de 1970 e lá permaneceu por seis semanas.

O legal é que Elvis, Johnny Cash, Roy Orbison, Elton John, The Jackson Five e outros grandes nomes da música mundial gravaram 'Bridge over Troubled Water'.

Mas os 'outros sucessos' do disco seguem e são verdadeiros cássicos. Meus destaques ficam por conta de 'Mrs. Robinson', 'Cecilia', 'Scarborough Fair' e 'El Condor Pasa'.

Os Caras

Simon and Garfunkel foi uma conhecida dupla norte-americana de folk-rock dos anos de 1960, formada por Paul Simon e Arthur 'Art' Garfunkel. Os dois se conheceram ainda no colégio, em 1953, quando interpretaram em uma encenação de Alice no País das Maravilhas, em que Simon interpretava o Coelho Branco e Garfunkel como o Gato de Cheshire).

Filhos da comunidade judaica do Brooklin, em Nova York, em 1957, formaram a dupla adolescente Tom and Jerry, e conseguiram um relativo sucesso com o hit "Hey Schoolgirl". No início dos anos de 1960, a parceria momentaneamente se desfez, quando Paul Simon foi cursar a Faculdade de Letras, mas em 1963 voltaram a trabalhar juntos.

A Separação

Ao mesmo tempo, a relação de Simon & Garfunkel começou a desgastar-se. Seu último álbum, Bridge Over Troubled Water, de 1970, foi marcado por desavenças devido diferenças artísticas entre ambos. A canção título foi um sucesso espetacular e a separação logo em seguida lamentada pelos fãs. Contudo, em meados dos anos de 1970, reataram a amizade e chegaram a colaborar mutuamente em músicas solo de cada um. Em 1981 reencontraram-se para um mega-concerto no Central Park de Nova York que foi assistido por cerca de 500.000 pessoas, rendendo um álbum duplo ao vivo (comentarei aqui um dia desses).

Discografia

1964: Wednesday Morning, 3 A.M.
1966: Sounds of Silence
1966: Parsley, Sage, Rosemary and Thyme
1968: Bookends
1970: Bridge Over Troubled Water


Lado A
The Sound of Silence
El Condor Pasa
Cecilia
Homeward Bound
The 59th. Street Bridge Song (Fellin Groovy)

Lado B
Bridge over Troubled Water
Mrs. Robinson
Scarborough Fair
The Boxer

Durval Discos

Discos de vinil são bons papés de fundo para histórias no cinema. Lembro de pelo menos duas. Uma muito boa e outra meiaboca. Como sempre esperamos pelo melhor no final, inicio com "Durval Discos".

Na minha opinião, o filme poderia ser muito melhor do que, de fato, foi. Durval (Ary França) e sua mãe Carmita (Etty Fraser) vivem há muitos anos na mesma casa onde funciona a loja Durval Discos, que já foi muito conhecida no passado mas hoje vive uma fase de decadência devido à decisão de Durval em não vender CDs e se manter fiel aos discos de vinil. Até aí, tudo bem.

Só que para ajudar sua mãe no trabalho de casa Durval decide contratar uma empregada. O baixo salário acaba atraindo Célia (Letícia Sabatella), uma estranha candidata que chega junto com Kiki (Isabela Guasco), uma pequena garota.

Após alguns dias de trabalho Célia simplesmente desaparece, deixando Kiki e um bilhete avisando que voltaria para buscá-la dentro de 3 dias. Durval e Carmita ficam surpresos com tal atitude, mas acabam cuidando da garota. Até que, ao assistir o telejornal, mãe e filho ficam cientes da realidade em torno de Célia e Kiki e os discos ficam de lado.

O elenco é bem legal, tem a Marisa Orth (Elisabeth), Rita Lee (Tia Julieta), André Abujamra (Fat Marley) e Theo Werneck (DJ Theo). O filme recebeu duas indicações ao Grande Prêmio Cinema Brasil, nas seguintes categorias: Melhor Roteiro Original e Melhor Trilha Sonora. Além disso, ganhou sete Kikitos de Ouro no Festival de Gramado, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Prêmio do Júri Popular, Prêmio da Crítica, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Fotografia e Melhor Direção de Arte.

O melhor, na minha opinião, é a loja de vinil e o próprio Durval, que é a cara do Marky Ramone. Além disso, a grande Letícia Sabatella e uma cena do xixi e da torneira. No mais, uma espécie de Sessão da Tarde.

Título Original: Durval Discos
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 96 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2002
Site Oficial: www.durvaldiscos.com.br
Estúdio: Dezenove Som e Imagens / África Filmes
Distribuição: Riofilme
Direção: Anna Muylaer
Roteiro: Anna Muylaer
Produção: Sara Silveira e Maria Ionescu
Música: André Abujamra
Fotografia: Jacob Solitrenick
Direção de Arte: Ana Mara Abreu
Figurino: Marisa Guimarães
Edição: Vânia Debs

A trilha sonora tem as seguintes faixas:

1. Mestre Jonas - Os Mulheres Negras
2. Que Maravilha - Jorge Ben
3. Maracatu Atômico - Gilberto Gil
4. Madalena - Elis Regina
5. Irene - Caetano Veloso
6. Ovelha Negra - Rita Lee
7. Back In Bahia - Gilbetto Gil
8. Alfômega - Caetano Veloso
9. Besta É Tu - Novos Baianos
10. Xica Da Silva - Jorge Ben
11. London,London - Gal Costa
12. Pérola Negra - Luiz Melodia
13. Mestre Jonas - Sá, Rodrix E Guarabyra

Fotos: Divulgação
*O próximo filme que irá aparecer aqui é "Alta Fidelidade"

Entrevista

Nando Reis: Vinil é uma relação multi-sensorial; olfativa, visual, tátil... A dica é da Juliana Bevilaqua. Em breve falo deste vinil 'de Caetano' por aqui...

Ah, hoje no MTV Debate a volta do vinil.Lobão no comando e na mesa: Daniel Vaughan (Viva o Vinil!) Fabricio Nobre (Monstro Discos), Luiz Calanca (Baratos Afins), Rodrigo Brandão (ex-VJ da MTV e vocal do Mamelo Sound System), Dj Carlo Dall Anese, Rodrigo Favero (audiência).

MTV Debate
Terça às 22h30
Reprise: Quarta à 01h30

Foto: MTV

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Coletânea Seixas

Coletâneas têm sempre a função de arrecadar uma grana e juntar os maiores sucessos dos artistas. Muitas vezes estes dois objetivos não são alcançados. Ou vende pouco, ou tem músicas ruins. Não é o caso do Raul Seixas 'Maluco Beleza'.

Este é o 33º disco do Raul e foi lançado em 1993 após sua morte em 1989. Todas as versãoes deste LP são originais, ou seja, o disco não conta com nenhum ao vivo, exclusivo ou inédito. As músicas são de todas as fases do Raul.

Tudo começa com Maluco Beleza, Guita e Rock das Aranha, meus destaques no lado A. Já o lado B é mais 'bagaceiro', se é que este termo pode ser colocado nesta ocasião. Digo isso devido a inclusão de Mosca na Sopa, Como vovó já dizia e Al Capone.

Resumindo a obra, o LP lançado pela Globo Polydor é um bom exemplar pra quem quer conhecer um pouco da obra deste grande ícone do rock nacional sem comprar diversos discos do Rauzito.

Lado A
01 MALUCO BELEZA
02 GITA
03 ROCK DAS ARANHA
04 EU NASCI HA 10 MIL ANOS ATRAS
05 TENTE OUTRA VEZ
06 MEDO DA CHUVA
07 SOCIEDADE ALTERNATIVA

Lado B
08 OURO DE TOLO
09 METAMORFOSE AMBULANTE
10 COMO VOVO JA DIZIA
11 MOSCA NA SOPA
12 AL CAPONE
13 O TREM DAS 7
14 METRO LINHA 743

Pra baixar: http://rapidshare.com/files/111328111/Raul_Seixas_-_Maluco_Beleza.rar

Pra comprar: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-89613980-vinil-raul-seixas-maluco-beleza-_JM

Phil Spector e sua ficha

O Departamento Correcional da Califórnia divulgou nesta quarta-feira (10) as fotografias que constam na ficha criminal de Phil Spector. O produtor musical, que já trabalhou com Beatles e Ramones, está preso na Penitenciária do Condado de Kern após ter sido condenado a pelo menos 19 anos de reclusão pelo assassinato da atriz Lana Clarkson.

Anunciada em 29 de maio, a sentença afirma que Spector deve passar um mínimo de 19 anos na cadeia até se tornar apto a pleitear a liberdade condicional. Se não conseguir a condicional, ele deve passar o resto da vida atrás das grades.

Phil produziu o álbum “End of the Century”, dos Ramones. Na época, o que era para ser o clássico definitivo dos Ramones não teve bem esse resultado. O disco conseguiu desagradar aos fãs e a Johnny, Dee Dee e Marky. O único satisfeito com o disco, além do próprio produtor, foi Joey, um eterno apaixonado pela sonoridade pop dos anos 60 e fã do produtor.

Reza a lenda, que certa vez, Phil Spector convidou a banda para passar um tempo na casa do produtor, que na verdade acabou meio que 'seqüestrando' os Ramones. Durante a gravação do LP, Johnny quase mandou tudo a PQP já que teve que repetir o primeiro acorde de Rock'n'Roll High Scool diversas vezes até que o produtor aprovasse o som que ele queria. (Esta e outras história sobre a gravação do disco estão do documentário “End of the Century”)

Uns 10 anos antes, lá por Novembro de 1968 Os Beatles estavam quase entrando em colapso e apesar do Álbum Branco estar sendo considerado um dos melhores discos do grupo, o clima de tensão das gravações geraram desavenças.

Nessa época Phil produziu o disco 'Let it Be', mas John Lennon estava mais interessado com sua 'new life' com Yoko Ono e seus álbuns experimentais, George Harrison também começou a embarcar na onda de discos solo, Ringo decidiu se aventurar a fazer cinema. Só Paul McCartney ainda tinha o sonho de manter o grupo unido, e numa tentativa desesperada da façanha, Teve a idéia do projeto 'Get Back'.


Sobre o crime:

Clarkson, 40, atriz de filmes-B (de baixo orçamento), morreu por um tiro na boca, disparado do revólver de Spector. O episódio ocorreu no castelo em que o produtor morava, em 3 de fevereiro de 2003. Os dois haviam se encontrado horas antes em uma casa noturna de Hollywood.

O produtor negou o crime, mas não se apresentou para testemunhar em nenhum dos dois julgamentos. Ele vem sendo mantido sob custódia desde a condenação em 13 de abril.

A promotoria afirma que o tiro que matou Clarkson faz parte de uma série de ameaças com armas e violência que Spector cometera contra mulheres nos últimos 20 anos em ataques de fúria.

Já os advogados de Spector alegaram que a atriz estava deprimida pelo fracasso de sua carreira e, por isso, cometera suicídio.

Spector teve uma infância atormentada. Seu pai cometeu suicídio, sua irmã passou anos internada em sanatórios e ele próprio sofria de depressão severa. Pouco antes do assassinato de Clarkson, Spector afirmou a um jornalista britânico, em uma de suas raras entrevistas, que sofria de personalidade bipolar e que havia "demônios lutando dentro de mim".

*Com informações do G1

terça-feira, 9 de junho de 2009

Continuamos em Brasília

Aproveitando nossas passagens e estadias cedidas por um parlamentar amigo, apresentamos uma das mais novas aquisições. Sonhado por muito tempo, hoje o disco faz parte da minha humilde coleção. "O Concreto Já Rachou", de 1985 é o primeiro disco da Plebe Rude.

Phillipe Seabra, guitarra e voz; Jander Ribeiro, guitarra; André X, baixo; Gultje, bateria iniciaram a banda em 1981 na capital federal. O destaque veio só em 1982, em meio a efervescência roqueira de Brasília, que na época era grande.

Um tempo depois foram para São Paulo, onde tocaram com Ira e para o Rio, onde dividiram palco com Paralamas do Sucesso e Legião Urbana. Este mini LP "O Concreto Já Rachou" tem as músicas "Até Quando Esperar", "Proteção" e "Johnny Vai à Guerra", entre outras.

Herbert Vianna, Jorge Israel, Jaques Morelenbaum e Fernanda (da Blitz) participam do disco. O curiosos é que o Herbert canta: "Vou mudar meu nome para Herbert Vianna" na música Minha Renda.

O que não pode passar despercebido em qualquer momento, é que este disco conta com a principal música da banda: "Até quando esperar". O hino é obrigatório para qualquer banda esquerdista/juvenil. "Até quando esperar? A plebe ajoelhar esperando a ajuda do divino Deus"

O disco tem a produção do Herbert Vianna, com a gravação e mixagem do Renato Luiz. O trabalho rendeu um Disco de Ouro quase que da noite para o dia e, segundo o jornalista Arthur Dapieve, na antologia BRock, O Rock Brasileiro dos Anos 80: “O Concreto já rachou é sério candidato a melhor disco da história do Rock Brasileiro.”

Essa deve ter sido uma das primeiras notas da imprensa sobre a banda:

"Show de Rock
25/11/1981 - Correio Braziliense

Show de rock com os grupos Blitx, Plebe Ruide, Fusão e Aborto Elétrico, hoje, as 21 horas. Sala Funarte. Ingressos a 150 cruzeiros."


No Baú da Plebe o primeiro release enviado pela EMI:

"Novos Grupos, Nova Energia - A Irreverência da Plebe Rude
1985 - Press release oficial da EMI

O Plebe Rude foi formado no dia 7 de julho de 1981, quando Gutje, Philippe e André fizeram uma versão da "Abertura de Guilherme Tell" e sua primeira música, "Pressão Social", que fala das pressões que a sociedade faz em cima dos jovens.

São quatro anos e meio de estrada: a honestidade, o ataque e a coragem estão intactos. Não há como descartar o impacto das canções, nem como rotular os jovens músicos. A irreverência do grupo é a de quem já sabe o que quer e como conseguir, sem angústias ou apelações.

Este trabalho do grupo irá supreender a todos que ainda se recusam a ouvir e respeitar o que todos os jovens conscientes estão dizendo.

Um trabalho que transmite, de forma direta, tudo o que está acontecendo. As letras contêm observações e detalhes que são verdadeiros gritos de alerta: els falam o que os outros têm medo de dizer.

Com tanta riqueza por aí onde é que está
Cadê sua fração? Até quando esperar?
A Plebe ajoelhar esperando a ajuda do Divino Deus"


Lado A
01 - Até Quando Esperar
02 - Proteção
03 - Johnny Vai À Guerra (Outra Vez)

Lado B
04 - Minha Renda
05 - Sexo e Karatê
06 - Seu Jogo
07 – Brasília

Pra baixar
http://www.4shared.com/file/97974329/d8f3d920/Plebe_Rude_-_O_Concreto_J_Rachou_1985_.html

Pra ter ótimas leituras sobre o rock nos anos 1980 acesse http://www.pleberude.art.br

sábado, 6 de junho de 2009

Raridade dos Ramones relançada em vinil

Dia 9 de junho, próxima terça-feira, será relançado o compacto histórico California Sun, dos Ramones. É a primeira vez em 30 anos que essa pérola chega às lojas. São apenas mil cópias do EP e a a pré-venda já começou no site Insound.

O EP California Sun foi lançado originalmente em 1976, pela Sire Records. Além da capa original e uma gravação ao vivo de “I Don’t Want to Walk Around With You” - registrado no primeiro show do grupo no Roxy (LA) - o novo disco traz no lado B a balada "I Want To Be Your Boyfriend".

Faixas:
1 - California Sun (Live)
2 - I Don't Want To Walk Around With You (Live)
3 - I Want To Be Your Boyfriend

*Fonte: MTV

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Legião Urbana e Paralamas Juntos, de novo

Confesso que não dei muita atenção quando vi na internet a capa do DVD 'Legião Urbana e Paralamas Juntos'. Acreditei que era artigo de fã, pois avaliei a arte muito simples. Passando pelas lojas de cds da cidade (re)vi aquela capa que acreditei ser algo apenas do mundo virtual.

Procurando novas informações descobri que de fato o dvd existe e é o mais novo produto da EMI. Exibido pela TV Globo apenas uma vez em 1988, o programa tem um CD bônus com as mesmas músicas incluídas.

O especial dirigido por Jodele Larcher e produzido por Carlos Alberto Sion funciona muito bem como artigo de interesse para os fãs. Para quem só ouvia falar no tal programa, agora não precisa mais juntas as peças soltas no Youtube, embora o site já disponibilize boa parte do dvd.

O programa abre com “The song remains the same”, do Led Zeppelin, seguida pelos primeiros acordes de “Purple haze”, de Jimi Hendrix. “Ska”, dos Paralamas, se transforma em “Get back”, dos Beatles. O rock clássico dá as caras e alinhava as referências musicais dos artistas, que terminam cantando “Ainda é cedo”, todos juntos, mas não sem antes emendarem versos de “Jumpin’ Jack Flash”, dos Rolling Stones.

Entre as raridades, o clipe de “Que país é este”, feito especialmente para o “Fantástico”. Ele faz parte dos extras do DVD, junto com números apresentados no lendário programa “Globo de Ouro” – a exemplo de “Melô do marinheiro” e “Soldados”. Mas o sempre controverso Renato Russo também rende ótimas aspas. “A relação a dois é melhor quando o jogo do poder inexiste” está entre elas.

Conteúdo do DVD:
1. Abertura - Os Paralamas Do Sucesso/Legião Urbana
2. Será - Legião Urbana
3. Meu Erro - Os Paralamas Do Sucesso
4. Tédio (Com T Bem Grande Pra Você) - Legião Urbana
5. Depois Que O Ilê Passar - Os Paralamas Do Sucesso
6. Tempo Perdido - Legião Urbana
7. Alagados - Os Paralamas Do Sucesso
8. O Beco - Os Paralamas Do Sucesso
9. Que Pais É Este - Legião Urbana
10. Nada Por Mim - Os Paralamas Do Sucesso/Legião Urbana
11. Dois Elefantes - Os Paralamas Do Sucesso
12. Eu Sei - Legião Urbana
13. Ainda É Cedo / Jumpin' Jack Fash - Legião Urbana/Os Paralamas Do Sucesso

Extras
1. Melô Do Marinheiro (Globo De Ouro) - Os Paralamas Do Sucesso
2. Tempo Perdido (Globo De Ouro) - Legião Urbana
3. Alagados (Globo De Ouro) - Os Paralamas Do Sucesso
4. Soldados (Globo De Ouro) - Legião Urbana
5. SKA (Globo De Ouro) - Os Paralamas Do Sucesso
6. Será (Globo De Ouro) - Legião Urbana
7. Óculos (Globo De Ouro) - Os Paralamas Do Sucesso
8. Que País É Este (Videoclipe - Fantástico) - Legião Urbana

Conteúdo do CD:
1. Será - Legião Urbana
2. Meu Erro - Os Paralamas Do Sucesso
3. Tédio (Com T Bem Grande Pra Você) - Legião Urbana
4. Depois Que O Ilê Passar - Os Paralamas Do Sucesso
5. Tempo Perdido - Legião Urbana
6. Alagados - Os Paralamas Do Sucesso
7. O Beco - Os Paralamas Do Sucesso
8. Que Pais É Este - Legião Urbana
9. Nada Por Mim - Os Paralamas Do Sucesso/Legião Urbana
10. Dois Elefantes - Os Paralamas Do Sucesso
11. Eu Sei - Legião Urbana
12. Ainda É Cedo / Jumpin' Jack Fash - Legião Urbana/Os Paralamas Do Sucesso

Foto: Divulgação
*Com informações do G1